terça-feira, 20 de novembro de 2018

PETO 66ª apreende arma de fogo e recupera veículo e pertences roubados em Feira de Santana


Por volta das 21h de segunda-feira (19), policiais militares do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) Sertão, da 66ª Companhia Independente, apreenderam um revólver de calibre 38 com seis cartuchos intactos, um facão e certa quantidade de maconha.

Na ação, a guarnição também recuperou um veículo Fiat Siena, de cor prata, oito smartphones, um relógio e a quantia de R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais) em cédulas.

Acionada pelo CICOM\190 com informações de que uma dupla teria tomado de assalto um veículo, a guarnição deslocou até a Avenida Artêmia Pires, em Feira de Santana, onde deu início a uma diligência que resultou na localização e posterior prisão dos suspeitos.

Com os abordados, os policiais encontraram além de uma arma de fogo municiada, drogas, o veículo mencionado e pertences de origem não esclarecida.

Os suspeitos e todo o material apreendido\recuperado, foram apresentados na Central de Flagrantes.

Ascom/CPRL/ 66ª CIPM

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Deficiente visual que matou a companheira é condenado a 16 anos de prisão em Feira de Santana


Um deficiente visual acusado de matar a mulher dele, que estava grávida, com uma facada no pescoço após uma discussão foi julgado e condenado pelo conselho de sentença a 16 anos e três meses de prisão em regime fechado. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (13), no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, e foi presidido pela juíza Márcia Simões Costa.

O júri popular começou às 8h e foi encerrado por volta das 17h. Teódulo Ferreira dos Santos está preso desde a época do crime, em julho de 2017, ocorrido no interior da residência do casal, no bairro Santo Antônio dos Prazeres. Risoleta Araújo de Alencar, 30 anos, estava grávida de seis meses do suspeito. O bebê também morreu.
“ Nós usamos a tese que ele agiu sob violenta emoção logo após provocação  da companheira, e que não existia nem a qualificadora da motivação tampouco a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima.”, explicou o defensor público Maurício Saporito, que recorreu da sentença.

A promotora Semiana Cardoso, que atuou na acusação, considerou a sentença justa. “As provas estão a indicar que o crime foi cometido da forma como tínhamos acusado, que é a impossibilidade de defesa da vítima e também o motivo que o levou a praticar o crime, que foi um motivo fútil. Ela estava grávida dele de seis meses e ainda assim ele tirou a vida dela”, disse a promotora.

Crime e tentativa de fuga

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),  após matar a esposa, Teódulo Ferreira tentou fugir da cidade com o outro filho um 1 ano da vítima, mas foi impedido quando tentava embarcar em um ônibus para a cidade de Camaçari, na rodoviária de Feira de Santana.

Preso em flagrante pela Polícia Militar, o acusado foi apresentado na delegacia e acabou confessando o crime.  Na delegacia, Teódulo contou que matou a mulher após uma discussão e uma suposta luta corporal, mas a versão é contestada pela polícia. O delegado Gustavo Coutinho, titular da DHPP, na época, informou que o levantamento cadavérico realizado pela polícia indicou que a vítima estava dormindo, quando foi atacada.
“A perícia constatou isso e, inclusive, ela não tinha nenhum sinal de defesa. Ela estava dormindo, ele foi na cozinha, pegou a faca, voltou, cravou no pescoço dela. Ela estava quase degolada. Se fosse briga, ela teria pelo menos tentado colocar a mão na frente. Ou seja, tudo indica que não teve discussão”, explica  Coutinho.  O corpo foi encontrado ao lado da cama.

Blog Central de Polícia, com informações de Sotero Filho e arquivo/fotos reprodução.

Motorista acusado de atropelar e matar companheira se apresenta à polícia e afirma que foi acidente


Um caminhoneiro apontado como suspeito de atropelar e matar a esposa Gilcilene Cerqueira da Silva, 44 anos, na noite de domingo (11), no Residencial Vida Nova, bairro Asa Branca, em Feira de Santana, se apresentou nesta terça-feira (13), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo informações, o casal estava discutindo quando o homem entrou no caminhão e deu a partida. A mulher se pendurou na janela e após se desequilibrar e cair, foi atingida pela roda do veículo e teve uma perna esfacelada, além de outros ferimentos pelo corpo. Uma equipe do SAMU foi acionada e quando chegou ao local, a mulher já estava sem vida.

Roberto Carlos Fiúza dos Santos, 51 anos, estava acompanhado do advogado Firmino Ribeiro e prestou depoimento por 1 hora e meia ao delegado Fabrício Linard. Em entrevista ao repórter Carlos Valadares, o caminhoneiro disse que estava bebendo e que não viu a mulher sendo atropelada.

O suspeito contou que estava bebendo em um bar quando houve uma divergência por conta da conta e a mulher teria discutido com o dono do bar.  “Eu paguei 30 reais e ela achou que ele cobrou 80, eu disse já paguei os 30, mas ela começou a brigar e discutir com o dono do bar. Então eu falei: vocês vão ficar discutindo à toa, vou embora. Cheguei em casa, peguei minhas roupas, peguei meu caminhão, aí ela chegou atrás com uma moto, eu seguí viagem; ela deve ter caído embaixo da roda e eu não vi”, declarou.

Roberto Carlos disse que tomou conhecimento do acidente no dia seguinte, através de uma sobrinha de Gilcilene, por telefone, e voltou a afirmar que foi um acidente.

O delegado Fabrício Linard, titular da DHPP, informou que vai ouvir mais duas testemunhas, concluir o inquérito e encaminhar para a justiça.

Blog Central de Polícia, com informações de Carlos Valadares (Página de Notícias)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Caso Daniel: delegado diz que família mentiu, que atleta estava indefeso e descarta abuso

Amadeu Trevisan descartou na noite desta terça-feira (6) a possibilidade de estupro e disse que os Brittes mentiram em depoimentos.


Esta terça-feira (6) foi decisiva rumo à resolução do caso do jogador Daniel Corrêa. O atleta do São Paulo, emprestado ao São Bento, foi brutalmente espancado antes de ser morto. O advogado da família de Daniel fala em tortura, mas a defesa da família Brittes, suspeita de envolvimento no crime, quer descaracterizar a versão.
O delegado responsável pelas investigações, Amadeu Trevisan, já havia revelado mais cedo que está convicto de que os integrantes presos da família Brittes, o pai Edison, a mãe Cristiana e a filha Allana, estão mentindo e que eles serão indiciados por homicídio qualificado e por coação de testemunhas.
Já no início da noite desta terça-feira, o delegado disse ainda que o atleta estava com mais de 13,4 decigramas de álcool no sangue, o que o deixaria inconsciente e completamente vulnerável. Por conta disto, a versão de que houve uma tentativa de estupro foi completamente refutada. Também, sobre o arrombamento da porta, a versão não bate com o que o delegado ouviu das testemunhas.

Divergências entre testemunhas e acusados

1) Grito de socorro

As principais testemunhas que foram ouvidas, disseram que não ouviram gritos de socorro de Cristiana. Os gritos só começaram depois do espancamento do rapaz. Uma das testemunhas, inclusive, disse que Cris teria gritado, mas para pedir para não matarem Daniel.
Já Edison, Allana e Cris sustentam a versão de que o espancamento só começou diante dos gritos da mulher, ao perceber que seria abusada.

2) Tentativa de estupro

Uma testemunha-chave do caso disse que ninguém falou nada na hora sobre estupro. Já a defesa sustenta que a mulher de Edison, Cristiana, teria dito que o jogador estava tentando abusar dela.

3) Participação de outros suspeitos

As duas principais testemunhas oculares disseram que Edison contou com ajuda de outros três homens no momento do espancamento. A versão de Edison também corrobora isso. Entretanto, o empresário disse que matou 'sozinho' o jogador. Já no testemunho formal, a versão é de que os mesmos três homens seguiram no carro de Juninho com Daniel no porta-malas ainda vivo. A morte só teria acontecido depois.

4) Arma do crime

No processo, a versão testemunhal revela que o assassino pegou uma faca na cozinha e levou até o carro. Já a versão do patriarca dos Brittes diz que ele já tinha uma faca no carro.
Diante de tantas divergências, a conclusão do delegado é que quem mentiu foram os suspeitos, que serão indiciados. Os outros três homens citados nos relatos de acusação também estão sendo investigados.