Quatro homens morreram na tarde desta quinta-feira (17), na BR-324, na
divisa dos municípios de Feira de Santana e Conceição do Jacuípe,
segundo a policia eles entrarem em confronto com policiais civis do
Serviço de Investigação da
Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando dos delegados Ricardo Brito e André Ribeiro.
Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando dos delegados Ricardo Brito e André Ribeiro.

A ação teve o apoio de policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos
de Cargas em Rodovias (Decarga) e dos policiais militares do Tático
Móvel. Em relação às investigações, o delegado Jean Souza, titular da
Dearga, não pôde passar outros detalhes, mas ressaltou que os suspeitos
possivelmente estavam se preparando para fazer novas vítimas.
De acordo com a polícia, os homens estavam armados em dois veículos, um
Peugeot vermelho, placa OLD – 8292, licença de Tucano e um Punto branco,
placa NZP- 3230, licença de Cruz das Almas. “Eles iniciaram a troca
de tiros. Não foi intenção da polícia feri-los, mas eles tiveram que
salvar suas vidas e revidaram os disparos”, disse o delegado.
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Jeisivam Cristiano Dias Brito |
De acordo com o delegado Jean Souza, os quatro são acusados de integrar
uma quadrilha de roubo de carros que age em Feira de Santana e Salvador,
e que tem como líder um homem conhecido como Rabicó, envolvido em
diversos homicídios e que morreu no confronto. Ainda de acordo com o
delegado, dois homens que estavam trocando tiros com os policiais
conseguiram fugir enquanto os quatro homens foram levados para o
Hospital Geral Clériston Andrade, onde morreram.
Apontados pela polícia como integrantes de uma quadrilha de roubo de
carros, que agia em Feira de Santana e Salvador, os quatro homens que
foram mortos a tiros na BR324, podem não ser criminosos.
Na manhã desta sexta-feira (18) em ligações feitas ao Varela Notícias,
testemunhas denunciam que estes homens eram evangélicos e voltavam de
uma pregação para casa.
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Pastor Gilmário (a esquerda) e
Missionário Jeisivam Dias (a direita)
Foto: Reprodução
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A testemunha Lúcia Silva moradora do bairro Liberdade, em Salvador, faz
parte da mesma congregação de duas das vítimas do confronto. Ela afirmou
ao Varela Notícias que conhecia o Pastor Gilmário Sales de 24 anos.
Gilmário e Jeisivam Cristiano Dias Brito, de 26 anos, eram missionários
de uma igreja evangélica de Feira de Santana “Ele vinha de uma pregação e
estava a caminho de Aracaju, junto com o missionário Jeisivam, onde
iriam pregar a palavra de Deus aos sergipanos”, afirmou Lúcia.
Em contradição temos a versão de que, eles entraram em confronto com
policiais civis do Serviço de Investigação da Coordenadoria de Polícia
do Interior (Coorpin) da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR)
na divisa dos municípios de Feira de Santana e Conceição do Jacuípe.
A equipe de reportagem do VN entrou em contato com o delegado titular da
região Ricardo Britto Esteves, mas não foi atendida pelo mesmo até a
postagem desta matéria.
Horas antes de ser assassinado na BR-324, durante operação policial, o
pastor Gilmário Sales Lima, de 24 anos, apontado como “criminoso”
publicou no Facebook: “amanhã to fazendo aniversário ein... Recebe-se
presentes pelo correio viu gente kkkkkkk (sic)”, brincou.
O líder religioso foi morto na noite de quinta-feira (17) quando passava
entre Feira de Santana e Conceição do Jacuípe. Com ele estavam Jeisivam
Cristiano Dias Brito, 26 anos, e Enderson Almeida Souza Matos, 23 anos,
conhecido como Rabicó, todos moravam na cidade de Feira de Santana, a
cerca de 108 km de Salvador. O quarto homem foi identificado apenas como
Fábio, conhecido como "Fabinho". Os corpos foram identificados no
Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Conhecidos das vítimas dizem que dois deles não seriam integrantes da
quadrilha; Gilmário Sales Lima é um pastor e pregador conceituado no
meio evangélico de Feira de Santana e Jeisivam Dias é cantor gospel.
Nas redes sociais, parentes e amigos comentam que os dois voltavam de um
culto evangélico. “A polícia de Feira de Santana errou e estão tentando
justificar. Mário Sales tinha acabado de pregar em Feira. Lembro que há
22 horas ele comentou no Facebook que quem estivesse com ele mudaria de
vida e estava cheio de fé”, lembrou o amigo Claudio Oliveira em
conversa por telefone com o Bocão News.
FOTOS CHOCANTES
FOTOS CHOCANTES
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