Jogador abraça os ex-companheiros de Botafogo antes de
viajar para a Itália, onde treinará o Milan
Praticamente uma hora depois de conceder entrevista coletiva
na qual anunciou sua aposentadoria dos gramados, o holandês Seedorf já estava
em Saquarema-RJ para se despedir do elenco do Botafogo, que realiza
pré-temporada na cidade da Região dos Lagos. O meia chegou de helicóptero ao
Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e se
emocionou ao abraçar os ex-companheiros, chorando no adeus.

O lateral-direito Edilson comentou sobre a convivência com o
craque, sobre seus ensinamentos no dia a dia e desejou sorte ao ex-companheiro
neste desafio à frente do Milan.Seedorf havia dito que fazia questão de abraçar
todos os jogadores. E o fez. A maioria o acompanhou durante o um ano e meio em
que o agora ex-jogador defendeu o Botafogo. No clube, o holandês venceu o
Carioca de 2013 e conquistou a vaga para a disputa da Taça Libertadores de
2014. O craque também cumprimentou os funcionários do departamento de futebol.
- Na vida, quando a oportunidade vem, você tem que pegar. E
o futebol dá muitas oportunidades de crescer como profissional e como homem. O
que construímos aqui juntos é o que me dá tranquilidade para este novo desafio.
Cada um de vocês me fez pensar e raciocinar. Agradeço a todos pelo apoio e por
aceitarem meu jeito de ser. O mais importante foi a mentalidade que
construímos. Meu sonho é sempre ver esse espírito vencedor. Tinha muita vontade
de ajudar mais e tenho orgulho de ter feito parte deste grupo - disse Seedorf,
emocionado.
- Desde o meu primeiro dia no Botafogo, eu aprendi demais
com o Seedorf. Nos treinos, nos jogos, na concentração. Perdemos um jogador
fantástico e um ser humano maravilhoso. Desde as orientações táticas pela sua vivência
no futebol europeu até os conselhos de vida, ele me ensinou muito. Eu só tenho
a agradecê-lo pela convivência e pela amizade que construímos. Torço muito para
o seu sucesso na Europa. Com certeza, se tornará um excelente técnico - afirmou
o lateral.
O retorno ao Rio de Janeiro cerca de uma hora depois, também
de helicóptero. Antes, ele acenou para os cerca de 50 tocedores que
acompanhavam tudo do muro e ouviu pela última vez sua música como atleta
alvinegro: "Seedorf, oba, oba!".


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