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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF),
concedeu nesta quarta-feira (28) prisão domiciliar ao deputado afastado Paulo
Maluf(PP-SP).
Maluf está preso desde dezembro no Complexo Penitenciário da
Papuda e, nesta quarta (28), foi internado em um hospital em Brasília.
A defesa do parlamentar alega saúde frágil e apresentou um
pedido de liberdade ou prisão domiciliar ao STF.
Ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf foi condenado pelo STF
em maio do ano passado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado
pelo crime de lavagem de dinheiro.
Em dezembro, o ministro Edson Fachin determinou o
cumprimento da pena, levando Maluf à prisão.
Após a decisão de Toffoli, os advogados de Maluf Ricardo
Tosto e Jorge Nemr divulgaram nota na qual avaliaram que o ministro
"mostrou a sensibilidade dos magistrados humanistas", ressaltando que
o estado de saúde do deputado "é grave, inclusive sem garantia de que
tenha de volta as condições necessárias para se locomover como antes".
Decisão de Toffoli
No despacho, o ministro destacou que documentos apresentados
pela defesa de Maluf demonstram que o deputado, que hoje tem 86 anos,
"passa por graves problemas relacionados à sua saúde no cárcere, em face
de inúmeras e graves patologias que o afligem".
"Aliás, a notícia divulgada na manhã desta
quarta-feira, em respeitados veículos de comunicação da imprensa brasileira, de
que ele foi internado as pressas em hospital no fim da noite passada, por
complicações no seu estado de saúde, corroboram os argumentos trazidos à
colação pela defesa, bem como reforçam, pelo menos neste juízo de cognição
sumária, a demonstração satisfatória, considerando os documentos que instruem
este feito, da situação extraordinária autorizadora da sua prisão domiciliar
humanitária", escreveu o ministro.
Mandato
Ao condenar Maluf, o Supremo também determinou a perda do
mandato.
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