A casa caiu pra bandido que asssaltava prediso em Salvador.

Suspeito de participar de assaltos a prédios em Salvador é preso

Homem estava foragido de conjunto penal desde agosto de 2012.
Irmão dele, suspeito de atuar como comparsa, ainda não foi encontrado.

Um homem suspeito de participar de assaltos a prédios em Salvador foi preso na segunda-feira (18), no bairro da Boa Vista de São Caetano, na capital. A polícia vai apresentar o suspeito e os detalhes da prisão, que foi feita por policiais das 7ª, 14ª e 16ª delegacias, em coletiva que será realizada a partir das 15h desta terça-feira (19), na Secretaria da Segurança Pública.

De acordo com a polícia, o suspeito tem 37 anos e estava foragido da Colônia Penal de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Ele deixou a unidade penitenciária beneficiado pelo indulto do Dia dos Pais, em agosto de 2012, e não retornou mais.

A polícia informou que o suspeito e o irmão dele são responsáveis por vários assaltos a condomínios localizados em Salvador nas últimas semanas, em bairros de classe média como Graça, Barra, Pituba, Ondina, Rio Vermelho e Costa Azul. O irmão do suspeito preso, de acordo com a polícia, já cumpriu pena por roubo e continua foragido.

Conselho de segurança
Moradores do bairro da Pituba, em Salvador, criaram um "conselho de segurança" para tentar combater a criminalidade no local.

A medida foi tomada após o registro de invasões a prédios residenciais e assaltos a estabelecimentos comerciais na região.

A ação dos moradores conta com o apoio de representantes da Igreja Católica, evangélicos, e representantes das polícias Civil e Militar. Com a formação do conselho, a cada quinze dias uma reunião é realizada para definir qual será a melhor estratégia para diminuir a violência no bairro.

Para a polícia, ações como essa facilitam a prevenção e a investigação dos crimes. "Dessa maneira nós vamos poder compreender melhor como se vive na Pituba e, através disso, nós podemos montar nosso policiamento", afirma o major Luís Paraíso, comandante da 13ª CIPM, responsável pelo policiamento no bairro.

"A gente não tem condição de ter um policial em cada esquina, mas a população se faz presente e muitas vezes ela não foi vítima, mas ela registrou aquele fato, ela presenciou e ela vai passar essa informação que vai facilitar a nossa atuação", conta Nilton Tormes, titular da 16ª Delegacia, na Pituba.