Sindicato afirma que número de agentes não dá para cobrir 12 mil presos.
De acordo com o Sinspeb-Ba, que representa os trabalhadores, a pauta é composta por 30 itens, dentre os principais a contratação via concurso público, a elaboração de uma lei orgânica, a aposentadoria especial e o auxílio alimentação.
"Não temos condições nenhuma de trabalho e somos sujeitados a essa condição pauperizada. Decidimos que está na hora de chamar a atenção do governo. Também queremos a extinção da revista vexatória. Tem gente que entra chorando, trêmulos, submetidos a essa situação", alerta o coordenador geral da entidade, Geonias Oliveira.
Segundo ele, a Justiça já determinou, a pedido do governo, que 80% da categoria mantenha o trabalho. O sindicato afirma que vai cumprir a decisão, mas que a carga extra, que seria habitual na carga horária, não vai ser feita pelos trabalhadores, conforme decidido em assembleia.
"Hoje temos 240 agentes por plantão para custodiar mais de 12 mil presos. São 240 que não atuam só como agentes, mas como motorista, cargo administrativo e de chefia. No final das contas, é um agente para 250 a 300 presos. Com 100% não dá para fazer o trabalho, imagina com 80%", afirma Oliveira.
O G1 tenta contato com a Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), mas ainda não obteve êxito.
Do G1 Bahia
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