Suspeitos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado.
Crime ocorreu em março de 2012 em passarela que dá acesso ao shopping.
Dois policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta sexta-feira (13) pela morte de um adolescente
em uma passarela localizada na frente de um shopping de Salvador. O
caso ocorreu no dia 2 de março de 2012, quando a vítima, que tinha 17
anos, foi baleado no abdômem.
O Ministério Público afirma que exames comprovaram que a bala que atingiu o adolescente morto partiu de uma arma usada por um dos policiais denunciados. A arma usada pelo suspeito, uma pistola calibre 38, segundo o MP-BA, está registrada no nome de uma terceira pessoa, o que configura violação do Estatuto do Desarmamento.
De acordo com o Minstério Público, os suspeitos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. Os promotores de Justiça criminal Nivaldo Aquino e Davi Gallo, que assinam a denúncia, afirmaram que os dois policiais "cometeram o crime por motivo torpe, além de provocarem perigo comum" por atirarem em via pública.
Segundo o MP-BA, investigações policiais apontaram que os suspeitos trabalhavam como seguranças de uma empresa contratada pelo shopping para prestação de serviços de portaria no estabelecimento. O Ministério Público informa que o inquérito aponta que, no momento do crime, a vítima seguia para uma festa com um grupo de amigos, quando se encontrou com um outro grupo que corria na direção contrária e acabou se deparando com os policiais, que estavam à paisana, e perseguiam o grupo que passou correndo pelo adolescente. De acordo com o MP-BA, foi iniciada uma série de disparos de tiros, um deles atingiu o adolescente. Os amigos da vítima conseguiram fugir.
Os promotores de Justiça afirmaram também que ficou provado durante as investigações que os suspeitos, além de outros policiais civis e também militares, trabalhavam em regime de plantão nas passarelas próximas ao shopping, prestando serviços ao estabelecimento e mantendo vínculos com a administração do mesmo.
O caso
O crime ocorreu em uma passarela da Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Paralela, que dá acesso ao shopping, em Salvador. Inicialmente, a polícia informou que testemunhas que estavam com a vítima na ocasião disseram que o adolescente foi baleado por seguranças do shopping que andavam à paisana. A assessoria do centro comercial disse que os segurnaças do shopping não usam armas.
Segundo a polícia, na noite do ocorrido, o adolescente e os amigos iam para uma festa que seria realizada nas proximidades do local do crime. Familiares e amigos do adolecente morto chegaram a fazer manifestações em frente ao shopping para pedir a polícia agilidade nas investigações.
O Ministério Público afirma que exames comprovaram que a bala que atingiu o adolescente morto partiu de uma arma usada por um dos policiais denunciados. A arma usada pelo suspeito, uma pistola calibre 38, segundo o MP-BA, está registrada no nome de uma terceira pessoa, o que configura violação do Estatuto do Desarmamento.
De acordo com o Minstério Público, os suspeitos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. Os promotores de Justiça criminal Nivaldo Aquino e Davi Gallo, que assinam a denúncia, afirmaram que os dois policiais "cometeram o crime por motivo torpe, além de provocarem perigo comum" por atirarem em via pública.
Segundo o MP-BA, investigações policiais apontaram que os suspeitos trabalhavam como seguranças de uma empresa contratada pelo shopping para prestação de serviços de portaria no estabelecimento. O Ministério Público informa que o inquérito aponta que, no momento do crime, a vítima seguia para uma festa com um grupo de amigos, quando se encontrou com um outro grupo que corria na direção contrária e acabou se deparando com os policiais, que estavam à paisana, e perseguiam o grupo que passou correndo pelo adolescente. De acordo com o MP-BA, foi iniciada uma série de disparos de tiros, um deles atingiu o adolescente. Os amigos da vítima conseguiram fugir.
Os promotores de Justiça afirmaram também que ficou provado durante as investigações que os suspeitos, além de outros policiais civis e também militares, trabalhavam em regime de plantão nas passarelas próximas ao shopping, prestando serviços ao estabelecimento e mantendo vínculos com a administração do mesmo.
O caso
O crime ocorreu em uma passarela da Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Paralela, que dá acesso ao shopping, em Salvador. Inicialmente, a polícia informou que testemunhas que estavam com a vítima na ocasião disseram que o adolescente foi baleado por seguranças do shopping que andavam à paisana. A assessoria do centro comercial disse que os segurnaças do shopping não usam armas.
Segundo a polícia, na noite do ocorrido, o adolescente e os amigos iam para uma festa que seria realizada nas proximidades do local do crime. Familiares e amigos do adolecente morto chegaram a fazer manifestações em frente ao shopping para pedir a polícia agilidade nas investigações.
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