Grupo matou agente para roubar veículo que estava com ele, diz delegado.
Carro foi encontrado em Barreiras, na Bahia; arma foi achada no DF.

A PF trata o crime como um caso de latrocínio – roubo seguido de morte. O carro que estava com o policial – um Gol branco, que era do filho de Tapajós – foi levado pelos assassinos. O veículo foi localizado na cidade de Barreiras, na Bahia, onde dois dos suspeitos foram presos (veja vídeo). A arma que o policial portava – uma Glock 9 milímetros – e a carteira não foram roubadas.
"No momento da execução, o que temos de convicção até agora é de que os bandidos não sabiam que se tratava de um policial", afirmou Moretti. "Temos 99% de convicção investigativa de que o crime não teve ligação com a atividade profissional do PF Tapajós."

como sendo a usada no assassinato do agente
federal Wilton Tapajós (Foto: Raquel Morais/G1)
O policial foi morto com dois tiros na cabeça quando visitava o túmulo dos pais no cemitério Campo da Esperança. Segundo laudo preliminar da balística, ele levou dois tiros de revólver calibre 38: o primeiro, na nuca, à média distância, e o segundo na têmpora, à queima-roupa.
Testemunhas apontaram dois homens como os autores dos disparos, mas, segundo Moretti, as investigações indicaram que havia três pessoas do grupo estavam no cemitério no momento do crime e que somente uma delas teria atirado.
O policial estava na PF desde 1987 e trabalhava no núcleo de inteligência que atuou na operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, em 29 de fevereiro. O chefe da operação, delegado Matheus Rodrigues, disse que Tapajós participou das investigações desde o início, em 2009.
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